Minerais pesados: uma ferramenta para prospecção,
proveniência, paleogeografia e análise ambiental.
Minerais pesados no estudos dos sedimentos
Minerais pesados ocorrem em todas as areias, desde contribuições mínimas, alguns poucos grãos encontrados após uma procura detalhada em uma amostra, até quase a totalidade de um depósito de placer. Usualmente formam menos de 1% do sedimento, sendo o restante quartzo, feldspatos e micas, fragmentos líticos e biogênicos. As quantidades dos diversos minerais pesados em uma determinada areia dependem da abundância de cada um na área fonte e do transporte, que inclui a sua capacidade de sobrevivência ao intemperismo, à abrasão e a sua segregação devido a diferenças na densidade e forma.
Existem mais de uma centena de pesados descritos em
cascalhos, areias e siltes. Se considerarmos variedades, este número aumenta
consideravelmente. Apesar desta diversidade, apenas localmente ou
ocasionalmente encontramos mais do que 10 a 25 espécies em sedimentos
detríticos. No estudo destes minerais, normalmente se procede na concentração
das amostras, pelo uso de meios densos. O mais comum é o bromofórmio, com peso
específico de ~2,8. Ao contrário de quartzo e feldspato, estes grãos afundam no
líquido, sendo por este motivo referidos como minerais pesados. Os minerais
pesados podem ser dividido em dois grupos:opacos e não-opacos, os opacos formam
a maior parte da população de pesados de um sedimento, os não-opacos recebem a
atenção nos estudos de proveniência.
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Vou deixar um link de um vídeo aqui para vocês verem a
utilização da bateia:
https://www.youtube.com/watch?v=34HCIMB3fao
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